quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

ANHAGUA

Anhangua

Nas cartas dos padres José de Anchieta, Manuel da Nóbrega e Fernão Cardim fala-se de Anhangua como de um espírito malfazejo, temido pelos indígenas. O alemão Hans Staden chamou-o Ingange. O franciscano André Thevet registrou-o também. São todos do século XVI. Thevet (1558) notou que o Anhanguá não tinha forma positiva. O certo era atormentar os viventes. Jean de Léry, o huguenote macio e doce, anotou o seu complicado Aygnhan, irmão de Agnan de Thevet, atormentador das gentes tupinambás. Até a lembrança do Aygnhan os fazia sofrer.

O Anhangá é uma alma errante, que pode tomar a forma que quiser. E, de acordo com a forma, ele passa a ter vários nomes: mira-anhangá (forma de gente) , suaçu-anhangá (forma de veado), tatu-anhangá (forma de tatu), tapira-anhangá (forma de boi) ou pirarucu-anhangá (forma do peixe pirarucu). Mas o mais comum é o Anhangá aparecer em forma de um veado branco, com uma grande galhada e com olhos de fogo.

Dizem que você pode ver um Anhangá se andar pela Floresta Amazônica em noite de lua cheia, se você passar por algum lugar mal-assombrado...

Os lugares que se sabem ser freqüentados por ele são mal-assombrados. Tem várias formas, tanto humana quanto animal. Mas a figura com que as tradições o representam é de um veado branco, com olhos de fogo. Algumas vezes, ele chega a ser confundido com o Jurupari.

A SUA FORMA PREFERIDA É:

A do cervo garboso, com olhos de fogo e cruz na testa, que além de enganar os caçadores, desviando o tiro de suas armas rumo às pessoas queridas, provoca febre, loucura e visões em que o vê.

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